sábado, 30 de maio de 2009
ya no quiero
Olá, meu nome é Verônica.
E eu sou como um Iceberg,
mas um dia ele derrete
ou pode afundar um Titanic

Já não quero acordar mais um dia sentindo medo, acertando contas com a minha solidão. Já não posso condenar minha liberdade, arriscando tudo por 'um momento', pois em seus braços volta a minha fraqueza. Posso desafiar a escuridão, posso estar com sua insegurança, mas não posso entregar meu coração a você. Já não devo permitir que o meu mundo gire somente em torno das minhas lembranças e que o desejo insista em voltar. Tenho que esquecer de você com o tempo, ainda que seja contra a minha vontade.
Tantas lágrimas perdidas, tantas marcas em minha pele. O silêncio nunca se rompe e nada é igual a ontem. Não pensei, apostei e outra vez voltei a perder. Voltarei a acreditar no sonho que por você eu abandonei.
sem mais preâmbulos e circunlóquios,
verônica
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