sábado, 25 de abril de 2009
Eu me remexo muito
Olá, meu nome é Verônica.
How do I feel this good sober?

Hoje um sábio Rei fez fumaça sair de meu cérebro. Não estou falando de Pelé, Luis VI ou Roberto Carlos, mas sim daquele lêmure do filme Madagascar. Eu estou falando sério!
Vendo a pobre e ignorante girafa enterrada em um buraco na terra, esperando por sua morte eminente, lhe diz que se estivesse morrendo gostaria de fazer tudo o que tivesse vontade. Conquistar outros povos, exercer sua dominação, ahhh... Então a girafa reclama que a única coisa que gostaria de fazer no momento era falar com aquela hipopótama, mas tinha medo da rejeição. Então o Rei lhe diz "você não tem nada a perder, está morrendo mesmo!". A girafa levanta-se com o ânimo recobrado e sai em busca de seu desejo! Aplausos.
Pois bem, eu estou morrendo.
Não se assuste, caro leitor! É somente uma expressão poética do século passado. A única literal aqui sou eu, então enquadre a palavra 'morte' como sofrimento, okay? Muito bem. Vou agora mesmo lá, falar o que eu estou sentindo, é! Vou soltar os cachorros, provocar um maremoto. Eu não tenho nada a perder, não é mesmo? Ou tenho? Ai caramba. Por isso vivo a vida de momentos, nada planejado, senão tenho tempo de pensar nas piores catástrofes que podem acontecer caso um sim seja dito, no lugar de um não.
A vida é uma contradição. Se a racionalidade acaba com toda a emoção da vida, como os mais inteligentes sobrevivem? Será que é preciso alcançar um nível de inteligência tão supremo a ponto de selecionar momentos em que não se deve pensar demais? Porque isso vai além da minha pequena capacidade de compreensão do mundo. 
Eu disse mundo? Do meu metro quadrado.
sem mais preâmbulos e circunlóquios,
verônica


0 comentários:
Postar um comentário