domingo, 18 de janeiro de 2009

Eu que não fumo, queria um cigarro...

... Eu que não amo você.

Olá, meu nome é Verônica.

Eu odeio quando caio no senso comum. Porque a síndrome da cabeça vazia está me atacando, o que me faz pensar em como era bom pensar. Pensar besteira, pensar armas químicas, pensar amor. E eu me lembro muito bem, como se fosse amanhã. Que eu odeio viver sem luta, viver sem loucura. Essa não é a Verônica que eu conheço. Não que você me conheça, mas eu só estou pedindo um pouquinho de atenção. Um pouquinho não, quero toda tua atenção e não seus restos e piedade. 

Então, o que diziam os poemas? Não que eu os escreva, nunca. Eu escrevia poemas, eu destruo Fernando Pessoa. Porque eu sempre o julguei louco por ter tantos heterônimos e olhe só como estou eu! Então... Eu estou desvairada? Eu sou contraditória. Não. Eu sou. E você mais ainda por ler! I just love it.

Porque eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada! E no sentido literal da coisa. Ou eu estou surda e cega, ou estou sendo substituída. Se até o Woody foi trocado pelo Buzz, eu estou com medo de ir parar em algum baú junto a um tubarão de plástico. Ou de cair de sua cama e ir parar junto à poeira e tabuleiros de dama, embaixo dela. Porque eu não nasci para ver teu mundo à distância. Eu estarei por perto. Always.




sem mais preâmbulos e circunlóquios,

verônica


2 comentários:

Lih disse...

hum, é péssima a sensação de estar sendo substituída, de que não tem mais valor algum. não é?! mas talvez, ele esteja fazendo isso, pois você o fez com ele. ou é apenas o troco, ou é a real.

21 de janeiro de 2009 às 19:04
Verônica disse...

o troco ;)

21 de janeiro de 2009 às 22:00