domingo, 21 de junho de 2009
Fear
Olá, meu nome é Verônica.
Qual é o seu maior medo?
Extraterrestres, Chupa-Cabra, Samara, Tsunami, Palhaços, Abelhas? Ficamos tão preocupados em classificar nossos medos apalpáveis, que esquecemos do que realmente nos assusta, nos apavora. O meu maior medo, com certeza, é perder.

Perder alguém
Você não pode nem suportar a idéia de não ter mais alguém ao seu lado, de não mais o ver, de não mais o sentir? Pois é, é assim que as coisas funcionam. Somos tão egoístas naturalmente que a simples possibilidade de se ver sem algo, nos aflige! Ora, vejam, somos acomodados demais, nos apegamos demais, nos importamos demais. Depois quando perdemos, PÁ, choramos. E choramos mais. Por que não então ACEITAR a partida? Porque não aceitamos nada que não nos agrade e é assim que vai funcionar e nem tente mudar. Dizem para não me apegar à minha cachorra, ao meu travesseiro, a um livro... pois tendem a ser muito passageiros. E quanto ao "Viva o momento"? É somente uma frasezinha idiota de moral dita por bocas profanas para secar nossas lágrimas? Quer saber? Vão todos tomar no meio do olho do seu...
Perder PARA alguém
Se você achou que perder alguém já era ruim, imagine perder esse alguém para OUTRO ALGUÉM! É o cúmulo do absurdo! Você já não deparou-se com essa competitividade interna? Pois bem, sinto lhe informar que isso é natural e terrível. É o que eu gosto de chamar de ciúmes. Tudo bem... você pode se distanciar um pouco, afinal isso é provável, não é? Mas... perder um amigo para outro grupo? Perder o seu cara para uma biscatinha desqualificada? Perder a atenção de seu pai para sua irmã? Me perdoe mas essa é a coisa que atiça mais o meu instinto raivoso-vingativo. Não me responsabilizo pelos meus atos...
Mas o problema maior não está em nenhum dos dois itens, mas sim em algo intimamente contraditório. Você não aceita perder, muito menos ser roubada. Mas... não faz nada para marcar território! Como diria um certo professor com um pé mecânico, 'só nos mobilizamos quando vemos que há um problema'.
Será o gosto pela aventura de estar a ponto de fracassar? Ou será o egoísmo extremo?
Eu opto por uma terceira opção: oh, it's love!
sem mais preâmbulos e circunlóquios,
verônica


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