sábado, 3 de janeiro de 2009

faz tempo :P


Olá, meu nome é Verônica.

         É incrível o poder que a noite tem sobre as pobres mentes imaginativas. É nesse período escuro e silencioso que todos os nossos desejos e anseios são aflorados e tudo isso transposto para os sonhos. Sonhos...  Ah ,que belas e terríveis coisas nos proporcionam. Principalmente o poder de reproduzir um flash back em mais cores do que a cena real. Mas, responsáveis por essas loucuras infinitas são os atos feitos durante o dia, durante a semana... Ou até, para os mais intuitivos, durante a noite precedente. Pensamentos furtivos, um bom filme ou um... Livro. Incrível combinação de beldades são as leituras noturnas.

         E, falando em livros... Não posso deixar de citar um fato curioso. Aconteceu com uma amiga de uma amiga minha.Tal como Verônica e Lucy, certo nome chamou-lhe a atenção, pois, cada livro que folheava instintivamente levava seus olhos a notar tal nome registrado em folhas amarelas pelo tempo ou brancas ainda. E, por razão do destino, o nome levou-a a escolher certa história. Me disse que se chamava “O reverso da medalha”. Nome categórico. Enquanto seguia as páginas, conciliando sentimentos pessoais e sentimentos McGregor, uma frase sobresaiu-se sobre as outras. Parou no mesmo instante relendo desesperadamente aquelas palavras a fim de certificar-se de que não fora uma peça pregada por seus olhos semicerrados. “Passou por um hotel amplo que tinha o nome de Grand.*”. Talvez tivesse lido errado, mas sabia que isso era impossível.

* Grand Hotel – Hospedagem luxuosa situada na África do Sul em meados de 1890. Assim como título de música gravada pelo grupo brasileiro Kid Abelha.

         Tentando desvencilhar-se daquela maldita coincidência, retomou sua leitura. Mas, o infortúnio lhe mostrara novamente aquelas duas palavrinhas. É claro que a amiga de minha amiga nunca visitara a África do Sul. E digamos que aquela banda, especialmente aquela música, lhe... Apetecia. E é mais claro ainda que isso não fora nenhum sinal. Ou era isso que ela acreditava.

         Passada toda essa atribulação, agora aliviada e já na página 347, porém perturbada por um sonho extremamente estranho daquela noite, um nome aparece entre as linhas. Mas não um nome qualquer, mas um que, de acordo com ela, encaixava perfeitamente com tudo o que lhe aparecera.

         Ela estava desesperada. Estaria louca? Procurando sinais onde não existiam? Ou tudo aquilo queria lhe mostrar alguma coisa? Eu não consegui acalentar a pobre garotinha. Ela encontrava-se no interior, numa cidadezinha isolada e pequena. Não havia mais em que pensar, a não ser... E nessa noite, seus olhos ainda estavam a contemplar o teto que descascava. E já passava das 4:30 da manhã...

 

Sem mais preâmbulos e circunlóquios,

 

Verônica

1 comentários:

Anônimo disse...

aaah! *-*
blog eh tão gostosinhoo xD
saudadees paula! ;*

4 de janeiro de 2009 às 16:15