segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Pais, pais, pais
Olá, meu nome é Verônica.
Tão incompreensíveis quanto a Lei de Murphy. Tão antiquados quanto gírias como "broto" e "paquerinha". Tão inconvenientes quanto propagandas de máquina fotográfica no meio do resultado do teste de DNA dizendo se aquele jogador de futebol teve um caso com a assistente de cozinha de algum prostíbulo. Tão irritantes quanto aquele pernilongo que insiste em fazer a dança do cisne em torno do seu ouvido às 3 da manhã. Tão barulhentos quanto a máquina de cortar pisos do seu vizinho que insiste em reformar sua casa desde o tempo em que Cid Moreira tinha cabelo preto. Tão chatos quanto os primeiros episódios de uma novela das 6 com personagens com sotaque ridículo. Tão explosivos quanto o dote da filha de Osama Bin Laden. Tão contraditórios quanto um rabino que rouba gravatas. Tão não-permissivos quanto o código penal. Tão carcereiros quanto eu lá sei o que mais!
A partir do dia que nascemos, prometemos a nós mesmos que não seremos como nossos pais. Que nossos filhos escutarão o que quiserem, usarão o cabelo da cor que preferirem, colocarão piercings onde der na telha e farão mais tatuagens do que podemos permitir. Namorarão com homens ou mulheres, a escolha é deles. Voltarão tarde da noite e estaremos dormindo enquanto isso, afinal, pra que se preocupar tanto? Se sabemos nos virar tão bem pelas costas de nossos pais, com certeza nossos filhos também saberão... (?)
Eu quero férias de pais.
Tá, um pequeno recesso me vale.

sem mais preâmbulos e circunlóquios,
verônica
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