quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
O que há com Jack?
Olá, meu nome é Verônica.
Depois de frustrantes começos de postagens, cá estou eu, para alegria de meus ávidos leitores: meus olhos.
Estou aqui nessa noite onde o calor está consumindo cada célula do meu organismo para falar sobre o vício. Calma, não é sobre drogas, discursinho blasé. Vício em... Histórias! Você já se viu pensando em personagens de livros muito mais do que deveria? Bom, para loucos e anormais como eu, que devoram livros como um belo prato de espaguete, isso é um tormento mais que freqüente.
Díficil de entender, não é? Como seres humanos gastam 'metade' de seus dias improdutivos com os olhos fixados em páginas amarelas e com cheiro de mofo? (e por falar nisso, se querem me presentear, passem em algum Sebo) Gastam seu precioso tempo apertando a 'seta-para-baixo' do teclado para que as páginas rolem. Pois bem, espero que você não esteja pensando mal dessas criaturas estranhas e psicóticas porque eu sou uma delas. Quase uma "Leitora do Mês", mas para não ser petulante, apenas me incluo na descrição básica.
Voltando ao que interessa, você não deve ser tão ignorante ao ponto de nunca ter se apaixonado por uma única história! E mesmo que fosse, você está lendo meu blog, então faça o favor de se esforçar um pouquinho. Então, é isso o que está me acontecendo. Digamos que ler 5 livros (de uma série) em uma semana afeta um pouco os neurônios dessa pobre garota passando pela TPU (tensão pré-unicamp). Um pouco não. TOTALMENTE. Eu estou vidrada por uma coisa que não existe e me pergunto se isso é sadio. Porque essa não é a primeira vez que isso me acontece, mas sempre quando vêm, vêm com uma freqüência tão túrgida que eu não consigo controlar.
Vai além das respostas que eu encontro. É um sentimento que não tenho por nenhum ser humano existente. Quem sabe pela minha cachorra Estrela, mas acho que nem ela. Não estou fazendo pouco caso de você, amigo, mas é a verdade. Se você conhecesse meus sentimentos para com meus queridos e amados personagens fictícios, com certeza se apaixonaria por mim. Ou sairia correndo, indo ligar para o hospício.
Eu olho pelo vidro do carro à procura deles, eu sonho com eles, eu me transformo em um deles. Bem, eu sou Verônica, não é?
Obrigada Sidney, Agatha, Joanne, Stephenie e companheiros.
Sem vocês, eu seria uma comedora compulsiva de chocolates e morreria de diabetes em alguns anos. Se isso é sadio, não sei. Me tornei uma sedentária culta. Com o corpo, a gente dá um jeito. O cérebro, pelo menos, está em "perfeitas" (minha designação, não passei por nenhum neurologista) condições. Mas que perfeito, explosivo!
sem mais preâmbulos e circunlóquios,
verônica
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