sábado, 13 de dezembro de 2008

fico em casa a espera de nada .

Prazer, eu sou Lucy.

Por motivos de força maior, Verônica está ausente hoje. Após algumas e outras, uma semana fastiva de provas e seu trabalho voluntário de consolação para Paula F. , ela não encontra-se disponível para fazer seus comentários sórdidos e irônicos a respeito de você.




Eu que não fumo, queria um cigarro. Eu que não amo você, envelheci 10 anos ou mais nesse último mês. Senti saudade, vontade de voltar, fazer a coisa certa. Aqui é meu lugar, mas, sabe como é... difícil encontrar a palavra certa, a hora certa de voltar. A porta aberta, a hora certa pra eu chegar. Eu que não bebo, pedi um conhaque pra enfrentar o inverno. E eu que prometi não chorar, desabei na primeira deixa.

As coisas são para sempre?
As coisas não são para sempre. Então por que todos me prometem isso? Eu odeio promessas. Falsas e sem nenhum valor! Não me iluda. Eu sei que nada vai ser igual, então, vivamos com as nossas lembranças. As melhores. Foram tantas as coisas nesse ano. Amigos que ganhamos, oportunidades que perdemos, vergonhas que passamos. Momentos felizes e outros mais felizes ainda. Até o que era chato é incrível como pode tornar-se motivo de piada. Agora nada mais vai voltar, não é? Agora é cada um para o seu lado e cuidar de sua nova vida de adultos responsáveis. Não somos mais adolescentes de ensino médio. Somos adultos universitários. E agora, pra quem eu vou falar de amor? O fim veio muito cedo e quem ainda não está preparado põe o dedo aqui, que já vai fechaar... Eu não estou pronta para abandonar tudo o que acreditei, tudo o que amei e tudo o que eu odiei. Eu não estou pronta para não voltar, para olhar para o presente como passado. Ainda tudo é real, é colorido, é vivo. Mas eu sei que não é mais assim... e o preto e branco vem tomando conta aos poucos. Em cada abraço, em cada olhar, em cada riso... Eu não sou um bom lugar, você não deve mais ficar por aqui amigo (:

encantada,

Lucy

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